Atelier Báu - Zinha

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Partidas inesperadas...

Li um texto em espanhol que dizia que nunca sabíamos qual a hora exata em que envelhecemos e vemos que não aguentamos as mesmas caminhadas, que nossos dentes quebram, que nossos pés incham. É o tempo do nunca me havia ocorrido...fulano comeu um caramelo e quebrou um dente ("Nunca me havia ocorrido"), sicrano deu uma escorregadinha e partiu um osso em dois ("Nunca me havia ocorrido")...
A outra versão do tempo passando é quando vemos nossos amigos partirem para alguma das moradas do Pai...
Dessas partidas, que Deus me perdoe, a que me dói mais é a partida de um filho, não importa se é velho ou novo, feio ou bonito...creio que deveria ser proibido, pela lei natural do mundo, que uma mãe visse seu filho partir para uma das moradas do Pai. A dor é tão grande que parte parte de nós, que não estamos no contexto, faz com que repensemos a vida, faz com que soframos...faz com que percebamos que a vida é uma passagem e que devemos sempre dar o melhor de nós.
Comadre e compadre, a dor que sentem hoje é uma das mais sofridas deste mundo, que Deus esteja sempre contigo e com os teus, sofro só de saber que tiveste que passar por isso. Acreditando no que acredito, creio que haverá um grande reencontro e verão que ele segue amando vocês e que os olha lá da morada do pai onde vive.
Muita paz, muito amor e muita oração, não esqueçamos muito amor ao próximo e muita caridade.
Muita luz para todos nós...
Que Deus esteja conosco e que Sua paz alivie as pessoas que aqui ficam.
Estão sempre em minhas orações, mesmo na distância que nos separa.
Christina Gondim